quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Os verdadeiros gritos do silêncio

entre um soluço e outro vão ficando minhas memórias, expectativas, vontades, desejos incalculavelmente desejáveis, lembraças boas e ruins e um pouco de ódio talvez, dizeres, falas, versos, notas, paragrafos, palavras ditas pela metade e pontos finais mal interpretados, quem sabe um conto sem título, sem nome, sem capa... um quadro sem moldura! A desvastadora fome de querer, possuir, ter pra si já não me pertence, já extingui dos meus dias, nos quais só restam solitária frieza, que se encapa num molde fino, requintado cheio de formalidade, a frieza... sim aquela amiga íntima do desprezo, da insaciável solidão. Se por um momento eu quis sumir, por outro eu quis do profundo do meu amâgo renascer, reviver pra mim, pra mais ninguém pra poder refazer um história, quero dias mais quentes, quero histórias mais emocionantes, e gostosas de contar, quero mais vida, mais e mais pra mim! Por hj é só pessoal.
Dizeres de uma escritora de meia boca.